Micoses: sintomas e tratamentos
Micoses são infecções causadas por aproximadamente 100 espécies diferentes de fungos, algumas vezes confundidas com alergias ou outras doenças de pele. Podem acometer cabelo, pele e unhas.Alguns tipos de fungos vivem naturalmente em nosso corpo sem causar qualquer tipo de sintoma. No entanto, se eles começam a se reproduzir rapidamente podem causar doenças. Alimentando-se de gordura e/ou queratina presentes no corpo, os fungos desenvolvem-se quando encontram situações propícias para tal, como alta umidade e calor; ou quando a imunidade da pessoa está comprometida.
As principais micoses são:
- Tinhas: micoses que apresentam manchas vermelhas de superfície escamosa, bordas bem nítidas e que coçam. Além de causar desconforto e alterações estéticas, esses fungos propiciam também a entrada de outros patógenos, como bactérias.
- Tinhas dos pés (conhecidas como frieiras) e tinhas das mãos: fissuras, descamações, ou vesículas localizadas entre os dedos ou na superfície plantar/palmar.
- Tinha crural: encontrada entre as coxas, principalmente, durante o verão;
- Tinha de couro cabeludo: apresentando-se como placas com descamação, com ou sem pus;
- Tinha de barba
- Tinha de corpo
- Onicomicoses: são as micoses das unhas, tanto dos pés quanto das mãos. A unha se torna mais grossa e descolada, podendo haver mudanças em sua cor e forma. Geralmente começa como uma mancha de cor clara pequena. Conforme se espalha, a cor se altera e a unha torna-se mais espessa e mais frágil.
- Fungos típicos da constituição normal de nosso corpo também são capazes de provocar micoses, quando algum fator propicia seu crescimento exagerado. É o caso da Malassezia furfur e da Candida albicans.
- Pitiríase Versicolor (popularmente conhecida como pano branco): quando a Malassezia furfur provoca lesões arredondadas, escamosas e de coloração variável, geralmente presentes em locais pilosos (tórax e dorso principalmente). A oleosidade e suor excessivos propiciam sua proliferação.
- Candidíase: quando a Candida albicans prolifera e pode acometer Mucosa oral (“sapinho”):, dobras da pele, unhas, cantos da boca e região vulvovaginal
Diagnóstico:
Suspeitas de micose devem ser analisadas pelo médico dermatologista. Na maioria dos casos, apenas pelo aspecto em que se apresentam as lesões, a infecção já é diagnosticada. Entretanto, há situações em que é necessária a análise da lesão e, para tal, é necessário que se colha o material.
Tratamento:
Pode ser requerido apenas o uso de pomadas locais, ou também a utilização de medicamentos via oral.
Algumas dicas de prevenção:
• Enxugar bem o corpo, após o banho.
• Preferir usar roupas feitas com fibras naturais, como o algodão, já que ele não retém o suor; e calçados abertos, pelo mesmo motivo.
• Usar luvas ao entrar em contato com o solo.
• Não entrar em contato com lesões micóticas de animais ou pessoas infectadas.
• Não utilizar roupas, toalhas, materiais de manicure, dentre outros, que não sejam de uso individual.
Consultoria: Dra. Adriana Awada - CRM: 62.432
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