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VITILIGO: diagnóstico e tratamento

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VITILIGO: diagnóstico e tratamento
O vitiligo é uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele. As lesões aparecem devido à diminuição ou ausência de melanócitos (as células responsáveis pela formação da melanina) nos locais afetados. Atinge 1% da população brasileira, afetando igualmente ambos os sexos, e pode aparecer em qualquer idade, mas geralmente dá sinais até os 30 ou 40 anos.

A causa da doença ainda é desconhecida, mas fenômenos autoimunes parecem estar associados ao vitiligo. Além disso, alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença.

>> DIAGNÓSTICO
O diagnóstico do vitiligo é essencialmente clínico, pois as manchas hipopigmentadas têm geralmente localização e distribuição características. É sempre necessário fazer avaliação das manchas pois nem toda mancha branca é vitiligo.

É indispensável também realizar análises sanguíneas que deverão incluir um estudo imunológico que poderá revelar a presença de outras doenças autoimunes.

Já foi documentada a associação do vitiligo com doença tireoidiana, doença de Addison, diabetes mellitus, alopecia areata e anemia por déficit de vitamina b12. O histórico familiar também é considerado. Portanto, se há pessoas na família com vitiligo, é importante redobrar a atenção.

É importante salientar que o diagnóstico deve ser feito por um dermatologista. Ele irá determinar o tipo de vitiligo do paciente, verificar se há alguma doença autoimune associada e indicar a terapêutica mais adequada.

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E a evolução do vitiligo?
A evolução ou extensão do vitiligo depende de cada pessoa. Na maioria dos casos começa como uma mancha em uma pequena área e com o passar do tempo pode surgir novas manchas em outras regiões. Pode permanecer estável ou ocorrer um aumento das lesões.

Em alguns casos pode ocorrer até mesmo repigmentação espontânea. Os tratamentos atuais podem ajudar no controle e repigmentação da doença e, quanto mais precocemente iniciado, melhor será o prognóstico.

Vale destacar que as manchas de vitiligo não doem, não coçam e, não incomodam o paciente, não apresentando, portanto, nenhum sintoma.

Além disso, pode-se afirmar também que o vitiligo não compromete qualquer órgão interno e não é contagioso. No entanto, as lesões provocadas pela doença impactam significativamente na qualidade de vida e na autoestima do paciente. Nesses casos, o acompanhamento psicológico pode ser recomendado.


>> COMO TRATAR?
O TRATAMENTO DEVE SER DISCUTIDO COM UM DERMATOLOGISTA, CONFORME AS CARACTERÍSTICAS DE CADA PACIENTES.

Dentre as opções terapêuticas está o uso de medicamentos tópicos e sistêmicos com objetivo de repigmentação das regiões afetadas.

Também pode-se empregar tecnologias como o laser, fototerapia, bem como técnicas de cirúrgicas ou de transplante de melanócitos.

Além das novas opções que vêm sendo adotadas pelos especialistas no combate ao vitiligo, a busca por remédios cada vez mais eficazes movimenta a produção científica.


>> ATENÇÃO
AS PESSOAS COM VITILIGO NECESSITAM CUIDADOS EM RELAÇÃO AO SOL:

A melanina ajuda a proteger a pele dos raios solares. Como as manchas de vitiligo têm deficiência ou falta de melanina, o sol pode causar danos à pele, como queimaduras graves. Por isso é tão importante a proteção solar.


Consultoria:
Dra. Adriana Awada – Dermatologista
CRM 62.432

 

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